Assíduo (a) leitor (a), neste Blog de comentários, o destaque à norma-padrão prossegue através de mais um conjunto de frases com as devidas explanações. Na presente publicação, a utilização correta do infinitivo será enfatizada.
42. Ao expor nossos planos, deixamos os diretores entusiasmados.
Corrigindo: Ao expormos nossos planos, deixamos os diretores entusiasmados. > Nossa língua possui dois infinitivos: o pessoal (conjugável, portanto variável) e o impessoal (não conjugável, por isso, invariável). O infinitivo conjugável não existia em latim, logo nunca houve uniformidade em seu emprego, inclusive entre os melhores escritores da língua. Na frase acima, o verbo no infinitivo (expor) deve ser obrigatoriamente conjugado (expormos), pois aparece após a combinação ao (preposição + artigo). Outro exemplo: Toma cuidado ao dirigires à noite.
43. Entrar no cinema sem pagar! Que esperança a nossa!
Corrigindo: Entrarmos no cinema sem pagar! Que esperança a nossa! > O verbo no infinitivo (entrar) deve ser obrigatoriamente conjugado (entrarmos), pois ele possui sujeito (simples desinencial: nós) e aparece no início da frase, não regido de preposição. Outros exemplos: Deixarem as crianças com os vizinhos?! Nunca eles farão isso! (não regido de preposição) / Por terem feito isso, estão agora sofrendo. (regido de preposição)
44. Ganhamos o direito de votarmos para presidente.
Corrigindo: Ganhamos o direito de votar para presidente. > Quando houver coincidência de sujeitos, não se flexiona o infinitivo (sujeito simples desinencial: nós). Outros exemplos: Gostarias de trabalhar conosco? / Os policiais não podiam deixar de intervir.
45. As autoridades deram ordens para ser presos todos os agitadores.
Corrigindo: As autoridades deram ordens para serem presos todos os agitadores. > Quando o infinitivo tem sujeito próprio (todos os agitadores), diferente do sujeito da oração principal (as autoridades), ele deve ser flexionado. Outro exemplo: Permaneci calado, ouvindo os outros discutirem os seus problemas.
46. Faça-os entrarem.
Corrigindo: Faça-os entrar. > Caso o infinitivo tenha como sujeito um pronome pessoal oblíquo (os) com o qual constitua o objeto direto dos verbos deixar, fazer, mandar, ver, ouvir e sentir, ele não deve ser flexionado. Outro exemplo: Mande-as esperar um pouco.
As explanações referentes ao uso da norma-padrão continuam na próxima publicação. Até o próximo mês!
Corrigindo: Ao expormos nossos planos, deixamos os diretores entusiasmados. > Nossa língua possui dois infinitivos: o pessoal (conjugável, portanto variável) e o impessoal (não conjugável, por isso, invariável). O infinitivo conjugável não existia em latim, logo nunca houve uniformidade em seu emprego, inclusive entre os melhores escritores da língua. Na frase acima, o verbo no infinitivo (expor) deve ser obrigatoriamente conjugado (expormos), pois aparece após a combinação ao (preposição + artigo). Outro exemplo: Toma cuidado ao dirigires à noite.
43. Entrar no cinema sem pagar! Que esperança a nossa!
Corrigindo: Entrarmos no cinema sem pagar! Que esperança a nossa! > O verbo no infinitivo (entrar) deve ser obrigatoriamente conjugado (entrarmos), pois ele possui sujeito (simples desinencial: nós) e aparece no início da frase, não regido de preposição. Outros exemplos: Deixarem as crianças com os vizinhos?! Nunca eles farão isso! (não regido de preposição) / Por terem feito isso, estão agora sofrendo. (regido de preposição)
44. Ganhamos o direito de votarmos para presidente.
Corrigindo: Ganhamos o direito de votar para presidente. > Quando houver coincidência de sujeitos, não se flexiona o infinitivo (sujeito simples desinencial: nós). Outros exemplos: Gostarias de trabalhar conosco? / Os policiais não podiam deixar de intervir.
45. As autoridades deram ordens para ser presos todos os agitadores.
Corrigindo: As autoridades deram ordens para serem presos todos os agitadores. > Quando o infinitivo tem sujeito próprio (todos os agitadores), diferente do sujeito da oração principal (as autoridades), ele deve ser flexionado. Outro exemplo: Permaneci calado, ouvindo os outros discutirem os seus problemas.
46. Faça-os entrarem.
Corrigindo: Faça-os entrar. > Caso o infinitivo tenha como sujeito um pronome pessoal oblíquo (os) com o qual constitua o objeto direto dos verbos deixar, fazer, mandar, ver, ouvir e sentir, ele não deve ser flexionado. Outro exemplo: Mande-as esperar um pouco.
As explanações referentes ao uso da norma-padrão continuam na próxima publicação. Até o próximo mês!