Assíduo (a) leitor (a), na presente publicação, concluiremos o tema da reforma ortográfica no que se refere ao emprego do hífen. Também veremos o acento diferencial na reforma ortográfica.
No intuito da melhor compreensão sobre as regras específicas do emprego do hífen, vamos exemplificá-las através de grupos de palavras.
1. autoafirmação
2. contrassenso, corredator, antirroubo
3. preencher, pronome: Os elementos pre- e pro- átonos se aglutinam ao segundo elemento.
4. pré-histórico, pré-pago, pós-operatório: Os elementos pré- e pós- tônicos exigem hífen.
5. semi-integral, auto-observação, anti-inflamatório
6. sobre-humano: Quando o segundo elemento inicia com h, o hífen se mantém.
7. extracurricular
8. desumanizar, inabitual: Quando o primeiro elemento é des- ou in- e o segundo elemento inicia com h, os dois elementos se aglutinam e o h fica eliminado.
Com relação ao acento diferencial, observemos as orações a seguir:
I. Ele não pôde evitar o atraso.
II. Não se pode dizer que ele não foi avisado.
As palavras em destaque nas orações I e II apresentam diferença sonora e semântica: pôde: timbre fechado, indica passado; pode: timbre aberto, indica presente.
I. Ela já passou por aqui.
II. Ele é a cara da mãe, sem tirar nem pôr.
Pôr: verbo, monossílabo tônico; por: preposição, monossílabo átono.
As palavras pôde e pôr são as únicas da língua portuguesa que recebem, atualmente, um acento denominado diferencial. Para indicar o pretérito perfeito do indicativo do verbo poder, com timbre fechado, e para diferenciar o infinitivo do verbo pôr da preposição por, deve-se utilizar o acento circunflexo.
Na próxima publicação, de setembro, traremos mais considerações a respeito do tema da reforma ortográfica. Até o próximo mês!
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