O terceiro mês de 2014 inicia com os dias destinados às folias de Carnaval e com as instituições educacionais em breve período de recesso. Porém, logo após, as atividades recomeçam plenamente.
O (A) assíduo (a) leitor (a) deste blog de comentários, nesta publicação, conhecerá os quatro tipos de vocabulário.
Todas as pessoas que são possuidoras de um grau médio de cultura têm ao seu dispor quatro tipos de vocabulário. Já as pessoas incultas ou analfabetas têm, com certeza, apenas o primeiro tipo.
Para a realização da comunicação oral do dia-a-dia, utilizamos o vocabulário da linguagem coloquial, que é relativamente pequeno. Ele é composto, em sua maioria, de palavras possuidoras de teor concreto. Estas, ligadas a coisas ou a situações reais, fluem espontaneamente na fala e são geralmente aprendidas de ouvido.
O segundo tipo pertence ao grupo de palavras que utilizamos ocasionalmente na linguagem escrita: literária, técnico-científica e didática. As palavras do primeiro tipo, ou seja, da linguagem coloquial, também fazem parte de seu acervo, juntamente com outras raras.
O terceiro tipo abrange as palavras que pessoalmente não empregamos nem na língua literária nem na coloquial, mas cujo sentido é familiar para nós. O vocabulário de leitura nos auxilia a compreender com facilidade uma página impressa sem precisar recorrer ao dicionário.
O quarto tipo é o vocabulário de contato. Ele abrange uma quantidade muito grande de palavras ouvidas ou lidas em variadas situações. Entretanto, o significado preciso delas nos escapa. Na verdade, tais palavras são aquelas que conhecemos, porém não sabemos exatamente aquilo que significam. Portanto, nós as lemos ou ouvimos, contudo não as apreendemos. Dessa forma, é um vocabulário hipotético, insignificante e inútil, apesar de ser muito numeroso.
Concluindo, o primeiro e o segundo tipos formam o nosso vocabulário ativo, que é bem menor do que o passivo, formado pelos dois últimos. O ativo possibilita a expressão do nosso pensamento. Já o passivo se presta somente para a compreensão do pensamento alheio.
Caro (a) leitor (a), após a exposição dos tipos de vocabulário, damos início, ainda nesta publicação, aos exercícios práticos de aperfeiçoamento do vocabulário.
A paráfrase representa um exercício bastante proveitoso, sobretudo quando não se limita à substituição por sinônimos de palavras ou expressões de determinado trecho. A paráfrase verdadeira deve ser como que uma tradução dentro da própria língua.
O português arcaico pode auxiliar nesse tipo de exercício, já que exige certas noções de história da língua.
No próximo mês, daremos continuidade, ilustrando a paráfrase com um exemplo textual prático e abordando ainda sobre mais um exercício para aperfeiçoar o vocabulário. Até a próxima publicação!
Nenhum comentário:
Postar um comentário